sexta-feira, 25 de novembro de 2011 0 comentários

Férias em Jeri

Por Kelvia e Leal

Faltava apenas um mês para as tão esperadas férias quando, finalmente, o destino dos momentos de lazer foi decidido. Jijoca de Jericoacoara, Ceará, Brasil. Considerada pelo jornal americano The New York Times como uma das mais belas praias do mundo, é carinhosamente chamada de Jeri. Aos 25 anos de vida e de Fortaleza, era quase inadmissível não conhecermos um ponto turístico tão procurado por estrangeiros e que fica logo ali, a cerca de 300 km da capital. Ainda mais nós dois que adoramos aquela sensação de separar as roupas, tirar a mala do armário e colocar o pé na estrada rumo a descobertas geográficas. Nós somos Kelvia (quem escreve) e Leal, meu namorado. Recebemos a missão de transcrever a nossa experiência de viagem para o blog da Discovery Tour, empresa por onde fechamos o pacote. Por isso, a seguir, vocês vão encontrar mais do que relatos. São dicas de transporte, hospedagem, restaurantes e passeios. Espero que aproveitem. Boa leitura!

Foto na famosa Pedra Furada

O que levar 
Seja básico! Passamos cinco dias e levamos pouca bagagem. Podíamos ter levado menos ainda. Para as mulheres, a dica é levar nada mais que uma sandália rasteirinha, shorts, camisetas de alça, saídas de banho e biquíni. PROTETOR SOLAR FATOR 60, de preferência. Fui com a intenção de pegar aquele bronze do verão e me empolguei muito no primeiro dia. Resultado: pele queimada. Segundo uma guia de turismo que nos acompanhou em um dos passeios, é comum registrar 40 graus em Jeri. Homens: sejam mais básicos ainda. Bermudas, chinelas e camisetas.

As pousadas já oferecem toalhas, mas é interessante que você leve uma para praia e para os passeios. Ela também vai quebrar um galhão quando você estiver em cima do buggie e não agüentar mais o sol. ÁGUA! Leve várias garrafinhas. Na cidade elas são vendidas e nem são tão caras, mas não custa nada se prevenir e levar algumas na bolsa para beber no caminho.

Praia Jeri

Para os antenados em tecnologia, atenção! A cidade é coberta por sinal das seguintes operadoras: OI, TIM, CLARO E VIVO. Ou seja, fotos tiradas na hora e postadas direto nas redes sociais. E o melhor! Com uma velocidade muito boa. Podem levar seus tablets, celulares, notebooks, etc. Boa parte das pousadas e hotéis conta com rede wi-fi.

O trajeto da ida 
Bem, eis a parte não tão boa da viagem. Saindo de Fortaleza e indo de ônibus, como foi nosso caso, se prepare para cinco longas horas de estrada. Apesar do conforto do transporte até chegar em Jijoca – a sede do município – você chega um pouco enfadado. Tivemos um imprevisto e nos atrasamos mais de uma hora por conta dos outros passageiros. Alguns turistas se atrasaram no horário marcado pela agência para eles estarem na porta do hotel, o que acabou tirando o humor de muita gente. 

Às 7h15 já estávamos na porta do hotel marcado e só saímos de Fortaleza com destino à Jeri às 10h. Chegando em Jijoca, preparem-se para emoção. Como Jericoacoara é tombada como patrimônio ambiental – Parque Nacional de Jericoacoara –, não existe estrada de asfalto até lá. Por isso, apenas veículos 4x4 são indicados para o trajeto. Existem alguns corajosos que resolvem ir de carro de passeio comum, o que não sugiro. Mesmo secando os pneus para andar na areia, só quem conhece o caminho até o vilarejo consegue chegar, já que não existe quase nenhuma sinalização. Quem preferir pode ir de carro até Jijoca e deixá-lo estacionado em algumas pousadas e casas, que cobram de R$ 10,00 a R$ 15,00 a diária.

Redinha na lagoa

Em Jijoca, pegamos uma caminhonete que tem a parte da caçamba aberta com alguns banquinhos, ao estilo “pau-de-arara”. Meninas... prendam os cabelos e segurem os vestidos. O vento e a areia serão seus inimigos. Também existem as jardineiras, que são bem mais confortáveis, mas isso fica a critério dos guias locais. No caminho, nosso carro atolou! E o carro que veio ajudar a empurrá-lo, acredite, também atolou.  Foi a alegria dos gringos que iam com a gente. Muitas fotos, filmagens e piadinhas. Para muitos, a aventura de conhecer Jeri já estava começando. Para quem quiser esperar e deixar para conhecer Jeri no final do próximo semestre, o Governo do Estado anunciou que o aeroporto que está sendo construído em Jijoca já estará pronto.

Duna de 80 metros

A chegada
Nada de calçamento nem asfalto. O vilarejo é todo de areia. Saindo da pousada, caminhando para os restaurantes. Tudo na areia. É uma sensação diferente. Ficamos hospedados atrás da Duna do pôr do sol, o que foi uma mão na roda para ver o sol se pondo atrás do mar várias vezes.  Vários sotaques podem ser ouvidos. Alemão, inglês, francês, italiano... Uma mistura de culturas impressionante. Todos em busca de paisagens deslumbrantes.

Pôr do Sol na praia
E ainda
Onde comer
Para quem gosta, assim como eu, de viajar para comer, Jeri é o lugar certo. Por ser uma praia dominada por pessoas de várias nacionalidades, lá você vai encontrar de tudo um pouco. Massas, frutos do mar, comida regional e até sushi. O preço não é exorbitante, principalmente se você tem a intenção de comer bem. Um prato de camarão – bem servido – para duas pessoas sai por volta de R$ 55,00. A única reclamação é contra uma pizzaria, a Pizza Banana. Nosso guia nos indicou a pizzaria como sendo a melhor de Jeri. Realmente a pizza é gostosa, mas o atendimento... Nossa! Ficamos esperando uma hora e meia pela pizza. O garçom entregou nossos dois pedidos em mesas erradas, demorava a trazer até água. Uma decepção. A noite só foi salva graças a boa música que tocava – voz e violão – e às companhias agradáveis. Na internet encontramos outros clientes reclamando do local. Tirando isso, todos os outros restaurantes são muito bons. Dicas: Restaurante Dona Amélia e Sabor da Terra.

Restaurante Dona Amélia

Hospedagem

Ficamos hospedados na Pousada do Norte. Ela fica bem atrás da famosa duna do pôr do sol e, como no vilarejo tudo é perto, dá para ir a pé de lá para qualquer lugar. O local é bem agradável. Nosso quarto tinha ar-condicionado, uma cama de casal e uma de solteiro, frigobar, chuveiro quente e televisão com parabólica. Na área externa ainda tinha uma redinha para dar aquela relaxada. A piscina, apesar de não ser muito grande, ajudou muito a aliviar o calor. A única coisa que deixou a desejar foi o café da manhã. Apesar de ser uma pousada, e não um hotel, já visitei outras como o café da manhã bem mais variado e gostoso. Nas voltas que demos por Jeri, vimos muitas pousadas, mais do que hotéis. Elas parecem ser a opção mais comum dos visitantes. Dos hotéis que tive oportunidade de ver por fora ou por cima, o Wind Jeri pareceu ser bem bacana. Quartos com varandas individuais e área da piscina bem ampla. O hotel mais famoso por lá é o Vila Kalango, que fica ao lado da Pousada do Norte.

Jacaré Quara
Curiosidade
Nós cearenses também achamos estranho o nome Jericoacoara. Na viagem descobrimos sua origem. Segundo os guias, quando o vilarejo foi descoberto por volta de 1.600 (e alguns quebrados que não lembro exatamente), os nativos viam na formação de dunas e serrote a imagem de um jacaré deitado ao sol. Quem costuma lavar roupa sabe que deixá-la exposta ao sol chama-se “quarar”. Ou seja: “jacaré quara”... deitado ao sol. Com as adaptações, JERICOACOARA!


Pôr do Sol em Jeri


    Por Kelvia Alves e Leal

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    Jeri: Os passeios

    A maioria das empresas oferece um passeio logo de cara quando os visitantes chegam à Jeri. É a caminhada ecológica até a Pedra Furada, o cartão postal da cidade, conhecido no mundo todo. Optamos para deixá-la para outro dia, já que estávamos muito cansados por conta da viagem. São cerca de duas horas de caminhada, contando a ida e a volta, por trechos de areia e serrote.

    Pedra Furada


    Quem não tem pique para enfrentar os cerca de 5 km a pé, pode optar pela charrete. Custa R$ 20,00 por pessoa e nos leva até 90% do caminho. A descida até a praia tem que ser feita a pé mesmo.  O cenário é realmente paradisíaco. Segundo os nativos, entre os meses de julho e agosto é possível ver o sol se pôr através do furo da pedra.

    Charrete no caminho da Pedra Furada
    No primeiro dia resolvemos conhecer o pôr do sol mais famoso do estado, lá do alto da duna. Nos dois dias em que fomos o céu estava sem nenhuma nuvem. O sol se põe entre 17h e 17h30, atrás do mar. Um espetáculo da natureza que é apreciado e aplaudido por dezenas de pessoas. Além do sol, lá de cima é possível ter uma noção da geografia do vilarejo. Fui alertada sobre a subida cansativa da duna, mas, que nada! É moleza. Inclusive voltei a subir no dia seguinte.  

    Pôr do Sol
    Esperamos um casal de amigos chegarem para fazermos os passeios de buggie pelas dunas e pelos outros vilarejos. Eles chegaram com mais outro casal, de São Paulo, que estava de lua de mel, mas preferiu ficar com nossa turma. O sol tinindo das 9h nos acompanhou até às 15h. Saímos da Jeri em direção à Praia da Tatajuba, outro vilarejo. No caminho, a nossa guia que, diga-se de passagem, é a única motorista de buggie de Jeri, nos mostrou os perigos das dunas móveis e alertou sobre a importância de fechar passeios apenas com os buggueiros associados, que seguem normas de segurança. Durante o passeio passamos por locais como o “cemitério das árvores”, um a parte da praia que foi tomada por um braço de mar e teve a vegetação afetada. Só existem árvores secas e troncos pela metade. É lindo!!! Também é possível ver dunas que estão virando fixas, pela ação do sal. Muito bacana também.

    Cemitério das Árvores


    Para chegar na Tatajuba, é preciso atravessar um braço de mar em uma balsa. E, no caminho, visitamos um local chamado “mangue seco”, onde é possível ver cavalos marinhos. Mão no bolso: para ver os tais cavalinhos é preciso pagar R$ 10,00. “Só pagam se virem”, alerta o nativo. O ponto seguinte é a hora radical do passeio. Uma duna de 80 metros convida os visitantes a uma descida de “esquibunda”. Todos se empolgaram. Deixamos os rapazes irem na frente. Ainda bem! A descida é só alegria, mas, a volta, só sofrimento. Valeu pelas fotos divertidas dos meninos morrendo de arrependidos. Quem quiser uma subida mais confortável, por pagar R$ 5,00 para voltar de quadricíclo. A descida também custa R$ 5,00 para ir quantas vezes quiser. Será que alguém agüenta mais de uma vez? Acredito que não. Finalmente a vila de Tatajuba. Existe a velha e a nova vila. A antiga foi soterrada pelas dunas e os moradores construíram uma nova. Uma moradora local nos aguarda em um ponto para contar um pouco da história do lugar. É um bom momento para comprar água e algumas lembrancinhas. Depois de tanto sol e vento, finalmente um tempo para relaxar. Uma lagoa nos espera com as mesas, cadeiras e redinhas dentro d’água. Hora de almoçar, descansar e voltar para a pousada. O passeio custa R$ 180,00 para quatro pessoas, de acordo com o que comporta o buggie.

    O outro passeio foi feito no dia seguinte. Saímos da pousada entre 8h e 9h e nos dirigimos à Lagoa Azul e Lagoa do Paraíso. No caminho, uma parada para tirar fotos na árvore preguiçosa, uma árvore de tronco torto com um formato que parece estar deitada na areia. As duas lagoas são muito bacanas, com águas clarinhas. De lá, com bagagem na mão e já tendo almoçado, hora de voltar pra casa.

    Árvore Preguiçosa

    Além de tudo isso, ainda existe a opção de ficar na praia de Jeri, sentado na areia, curtindo o mar, que é super tranqüilo. Quem adora esportes radicais como kite e wind surf, vai encontrar nas águas e nos ventos de Jeri, o local ideal para praticar. Existem lojas de aluguel dos equipamentos e aulas sobre os esportes.

    sexta-feira, 18 de novembro de 2011 1 comentários

    Minha viagem a Portugal

    Por Joaquim Rangel

    Durante 3 meses me programei para essa viagem, eu queria passar meu aniversário em Portugal. Essa viagem foi meu presente.

    Apesar de não ter sido minha primeira ida à Portugal, desde 2006 costumo viajar para lá, foi muito especial por vários motivos. Na verdade sempre que posso volto para passar mais um tempinho por lá. Se pudesse mesmo eu iria era todo mês.

    Fiquei em Lisboa e depois fui para Cascais, na casa dos meus filhos que moram lá. Passei 31 dias em Portugal. Cascais é uma cidade muito privilegiada.  É muito bonita e segura. Você pode sair na rua sem medo de ser assaltado. As casas são bem feitas, até as mais simples. Para o turismo, Portugal é o lugar perfeito e bem estruturado.

    Cascais PT - Rio Tejo
    Pastel de belém

    Dos lugares onde eu comi, os mais legais foram os restaurantes em frente ao mar que ficam em Cascais. Já em Lisboa a comida além de boa é barata. Quem vai lá não pode deixar de comer o legítimo pastel de Belém, que é uma delícia.

    Estádio Vasco da Gama
    Cascais

    O bom é passear por várias cidades para conhecer, pois todos os lugares são ótimos para o turismo. Dá para ter boas lembranças. Visitar Porto e Ilha da Madeira é obrigatório, principalmente para quem gosta de um bom vinho. O melhor de tudo é que para chegar a esses lugares a gente gasta pouco tempo e pouco dinheiro também.

     
    Vasco da Gama
    Cascais PT

    Desses 31 dias que passei em Portugal nenhum foi mais marcante do que o dia em que eu completei eras, 73 anos. Eu estava com minha família em um lugar perfeito e que eu adoro. Estou nas nuvens até hoje. 

    Igreja do Sepulcro - Cascais PT
    Monumento de Guerra
    Ônibus de turistas

    sexta-feira, 11 de novembro de 2011 0 comentários

    Viajar sozinho tem lá suas vantagens; conheça algumas delas

    Apostar em uma viagem solo, para algumas pessoas, significa um ato de coragem; para outros, é sinônimo de liberdade, autoconhecimento e pura diversão. Foto: Getty Images


    Para muita gente, ver-se sozinho em um lugar estranho pode parecer um verdadeiro pesadelo: barreiras geográficas, culturais e de idioma são alguns dos pontos mais impactantes para quem viaja sem companhia. Para outros, no entanto, viajar por conta própria parece uma ideia bastante atraente, como uma cena de filme, cheia de novas paisagens e pessoas.

    Foi assim que assessora de imprensa Carolina Alves se viu pela primeira vez fora do País e sozinha. "Na época, tinha terminado um relacionamento e estava naquele momento em que você precisa ficar com você mesma. Então, resolvi aproveitar este momento e não pensei duas vezes. Resolvi me dar este presente, já que sempre tive o sonho de conhecer Paris e Portugal", contou.

    A jornalista Mari Campos gosta tanto da prática que até escreveu um livro sobre o tema, Sozinha Mundo Afora, recém-lançado pela editora Verus. Como é também blogueira de viagem, vive se lançando em novos lugares em busca de boas pautas. A primeira aventura solo foi para Buenos Aires, por simples curiosidade. "Foi maravilhoso! Adorei a sensação, a ideia de comandar tudo, decidir tudo, sem ter que negociar com ninguém", lembra.

    Preconceitos, encanações e perrengues
    Algumas pessoas não se sentem à vontade para viajar sozinhas com medo do que os outros vão pensar, especialmente dentro do público feminino, conforme observa a jornalista Mari. "O grande preconceito ainda está na cabeça das mulheres que resistem a viajar sozinhas, por medo de serem taxadas de 'coitadas', 'solteironas' ou outras coisas do tipo. Na Europa, por exemplo, mulheres viajando sozinhas são comuns e frequentes há décadas. Por incrível que pareça, aqui as mulheres ainda são muito mais machistas e conservadoras que os próprios homens, na minha opinião", afirma.

    A nutricionista Cibele De Nardi joga no time das que não pretendem se aventurar sozinhas. "Não vejo graça em viajar sozinha, não ter com quem compartilhar os momentos ou ter alguém para segurar na minha mão no avião", afirma, ressaltando que tem verdadeiro pavor de voar. Para ela, no entanto, a principal dificuldade seria na hora da chegada ao destino. "Eu teria medo de andar sozinha e me perder."

    A jornalista Mari discorda, pois acredita que os problemas comuns a quem viaja sozinho são os mesmos para quem estar acompanhado, como atrasos, cancelamentos de voos ou extravios de malas. Por outro lado, em meio a tantas vantagens, ela enxerga dois grandes contras de quem quer apostar nessa aventura.
    O primeiro é o custo, pois não ter ninguém para rachar as despesas pode sim ser um pouco mais pesado. O segundo é uma eventual "dor de barriga" sem ninguém por perto para ajudar. Para driblar estes dois problemas, ela indica: "quanto aos custos, a gente tem que se dedicar bastante à pesquisa e aproveitar as promoções. Muitos hotéis e cruzeiros fazem promoções e cobram preços justos para quem ocupa um quarto sozinho. Para quem é mochileiro, ficar num albergue em quarto coletivo é sempre econômico. Quanto à saúde, sair de casa com seguro saúde e seguro de viagem é item obrigatório", conclui.

    Veja alguns bons motivos para se jogar nessa aventura
    Quem já viajou sozinho consegue elencar uma série de motivos para se viver essa experiência. Já quem tem vontade, mas ainda falta coragem, basta dar uma olhadinha nas dicas fornecidas por quem já passou por isso.

    Novos amigos
    Para a assessora Carolina, uma das principais vantagens em viajar sozinha é a facilidade em conhecer novas pessoas. "Você se diverte muito, porque é praticamente obrigado a fazer amizade com outras pessoas. Até hoje tenho pessoas que conheci na minha viagem e que falo com elas por meio das redes sociais. É bacana manter esse contato", afirma. Ela lembra que, em Lisboa, teve a oportunidade de fazer muitos novos contatos. "Achei a experiência muito legal, pois quando as pessoas percebem que você é do Brasil, elas se abrem muito, querem ser amigos."

    Liberdade e autonomia
    "Sozinho você faz o que você quer, como quer, onde quer, na hora que quer, sem ter que negociar nada com ninguém", pontua Mari. A assessora Carolina confirma, relembrando sua viagem para Paris. "Acho que a experiência mais bacana na França foi poder caminhar sem pressa e passar por todos os lugares que eu quis."

    Reflexão e autoconhecimento As entrevistadas confirmam que, além de divertida, a viagem solo é uma oportunidade para a reflexão. "Não existe maneira melhor de conhecer a si mesmo do que viajar sozinho e avaliar suas reações o tempo todo", afirma Mari. Para quem tem a vontade, mas ainda está inseguro, ela indica: "não tenha medo; simplesmente vá. Agora. Você vai se encantar. Viajar por aí é, sem dúvida, mil vezes melhor que ficar paradinho no mesmo lugar onde você se encontra.

    Independência Não ter alguém do lado para dividir os pequenos probleminhas que eventualmente podem acontecer em uma viagem também acaba sendo uma forma de se desenvolver, segundo Carolina. "Sozinha, você tem que se virar 100% do tempo sem a ajuda de ninguém e aprende a resolver seus problemas", conclui.

    Ela conta que passou por um "perrengue" na França e acabou tirando disso uma história engraçada. "Resolvi ir a pé do Arco do Triunfo até a Torre Eiffel. Teoricamente, a distância não é longa e dá para ir caminhando. Só que eu me perdi entre as ruas de Paris e não fazia a menor ideia de onde estava. Acontece qu, em Paris, grande parte dos moradores não falam inglês. As pessoas me olhavam como se eu fosse um ET, ninguém me entendia. Até que entrei em uma espécie de padaria e encontrei um cartaz com a propaganda de um produto que tinha a torre de fundo. Apontei e ele finalmente me orientou. Foi engraçado", relembra.

    Aprendendo na prática As entrevistadas são unânimes em afirmar que a oportunidade de viajar sozinha é uma forma de respirar novos conhecimentos de uma forma divertida. "Poucas coisas na vida são tão prazerosas quanto viajar. Viajando você conhece outros povos, costumes, culturas, e volta enriquecido", finaliza Mari.

    Fonte: Terra

    quarta-feira, 9 de novembro de 2011 0 comentários

    Salinas, catedral de sal e mar morto: veja dez destinos salgados

    Existem destinos turísticos muito salgados - e não estamos falando dos preços de cruzeiros de luxo ou hotéis cinco estrelas. Obra do homem ou da natureza, eles têm isso em comum: são feitos ou têm muito sal.
    E "muito", no caso, é realmente muito. Salinas imensas, prédios inteiros talhados no sal e lagos de alta salinidade criam paisagens muito surpreendentes, fora de comum. Confira 10 destinos salgados:


    Devil's Golf Course, Estados Unidos
    No coração do deserto de Mojave, no estado americano de Nevada, o Death Valley National Park é um dos pontos mais baixos do mundo, situado a cerca de 80 metros embaixo do nível do mar. A meio caminho entre Las Vegas e Los Angeles, o parque tem uma área conhecida como ¿Devil¿s Golf Course¿ (o campo de golfe do Diabo), com extensões de cristais salinos e formações curiosas que lembram paisagens pré-históricas.


    Mar Morto, Israel e Jordânia
    O Mar Morto é um lago salgado de mais de 1000 km² entre Israel e a Cisjordânia. Enquanto a salinidade do mar costuma ser, em média, de 4%, a do Mar Morto é de cerca de 27%, o que impede a vida de seres marinhos, menos pequenos organismos microscópicos. A água é tão salgada que pessoas flutuam nela.


    Salinas Grandes, Argentina
    No centro da Argentina, uma imensa salina de 8900 km² ocupa o noroeste da província de Córdoba. As Salinas Grandes estão situadas em uma falha tectônica com ventos constantes e uma imensidão branca que reflete o céu em épocas de chuvas. Somando salinas adjacentes como as Salinas de Ambargasta e as Salinas de São Bernardo, chega-se a mais de 30 mil km², criando um dos maiores salares do planeta.


    Catedral de sal de Zipaquirá, Colômbia
    Construída dentro de um túnel de minas de sal a 50 km de Bogotá, a catedral de sal de Zipaquirá faz parte do Parque de la Sal, uma reserva natural de 32 hectares. Para chegar até a catedral, uma das mais belas construções da Colômbia, você passa por quatorze capelas, e cada uma conta com uma cruz talhada nas paredes de sal.


    Lago de Qinghai, China
    Situado entre as montanhas nevadas do Tibete e as pastagens da região chinesa de Qinghai, encontra-se o maior lago de sal da China, 3200 metros acima do nível do mar, em uma área de 4400 metros quadrados. O lago é um ponto de encontro de pássaros migratórios durante os meses de março e junho, principalmente na Ilha dos Pássaros.


    Grande Lago Salgado, Estados Unidos
    Conhecido como ¿o mar morto dos Estados Unidos¿, o Grande Lago Salgado fica no norte do estado de Utah, e é o maior lago de sal do hemisfério ocidental, com cerca de 4 400 km². O lago tem uma dezena de ilhas com belas praias, que podem ser visitadas em cruzeiros de um dia. O Grande Lago Salgado fica menos de uma hora de carro de Salt Lake City.


    Salar de Uyuni, Bolívia
    Maior deserto de sal do mundo, com cerca de 12 mil km² , o Salar de Uyuni fica na região boliviana de Potosí, a mais de 3 300 metros acima do nível do mar. Na temporada de chuvas, as planícies estão cobertas de uma fina camada de água, que reflete as belas paisagens. Na hora de dormir, você pode se alojar em um deserto feito de sal no coração do Salar.


    Salinas de Trapani, Itália
    No oeste da ilha italiana de Sicília, as salinas de Trapani têm moinhos brancos e piscinas salgadas, formadas pela evaporação da água marinha do Mediterrâneo. Situadas na rota do sal, entre Trapani e Marsala, as salinas estão cercadas por uma vida voltada para o mar, com pesca, colheita de corais e produção de sal.


    Montanha de Sal de Cardona, Espanha
    A 90 quilômetros de Barcelona, a imponente Montanha de Sol de Cardona forma um cartão portal surpreendente numa região de castelos históricos que tornam a pequena cidade ainda mais atraente. A Montanha de Sal tem uma exposição de esculturas talhadas em sal, dentro das minas que podem ser exploradas em visitas guiadas.


    Minas de Sal de Wieliczka, Polônia
    Perto da cidade de Wieliczka, no sul da Polônia, as Minas de Sal de Wieliczka atraem mais de um milhão de visitantes por ano. Uma dúzia de estátuas e uma capela construída nas paredes de sal pelos mineiros, onde até os lustres são feitos em sal, fazem parte das principais atrações turísticas destas minas exploradas desde o século 13.

    Fonte: Terra

     
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