sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Jeri: Os passeios

A maioria das empresas oferece um passeio logo de cara quando os visitantes chegam à Jeri. É a caminhada ecológica até a Pedra Furada, o cartão postal da cidade, conhecido no mundo todo. Optamos para deixá-la para outro dia, já que estávamos muito cansados por conta da viagem. São cerca de duas horas de caminhada, contando a ida e a volta, por trechos de areia e serrote.

Pedra Furada


Quem não tem pique para enfrentar os cerca de 5 km a pé, pode optar pela charrete. Custa R$ 20,00 por pessoa e nos leva até 90% do caminho. A descida até a praia tem que ser feita a pé mesmo.  O cenário é realmente paradisíaco. Segundo os nativos, entre os meses de julho e agosto é possível ver o sol se pôr através do furo da pedra.

Charrete no caminho da Pedra Furada
No primeiro dia resolvemos conhecer o pôr do sol mais famoso do estado, lá do alto da duna. Nos dois dias em que fomos o céu estava sem nenhuma nuvem. O sol se põe entre 17h e 17h30, atrás do mar. Um espetáculo da natureza que é apreciado e aplaudido por dezenas de pessoas. Além do sol, lá de cima é possível ter uma noção da geografia do vilarejo. Fui alertada sobre a subida cansativa da duna, mas, que nada! É moleza. Inclusive voltei a subir no dia seguinte.  

Pôr do Sol
Esperamos um casal de amigos chegarem para fazermos os passeios de buggie pelas dunas e pelos outros vilarejos. Eles chegaram com mais outro casal, de São Paulo, que estava de lua de mel, mas preferiu ficar com nossa turma. O sol tinindo das 9h nos acompanhou até às 15h. Saímos da Jeri em direção à Praia da Tatajuba, outro vilarejo. No caminho, a nossa guia que, diga-se de passagem, é a única motorista de buggie de Jeri, nos mostrou os perigos das dunas móveis e alertou sobre a importância de fechar passeios apenas com os buggueiros associados, que seguem normas de segurança. Durante o passeio passamos por locais como o “cemitério das árvores”, um a parte da praia que foi tomada por um braço de mar e teve a vegetação afetada. Só existem árvores secas e troncos pela metade. É lindo!!! Também é possível ver dunas que estão virando fixas, pela ação do sal. Muito bacana também.

Cemitério das Árvores


Para chegar na Tatajuba, é preciso atravessar um braço de mar em uma balsa. E, no caminho, visitamos um local chamado “mangue seco”, onde é possível ver cavalos marinhos. Mão no bolso: para ver os tais cavalinhos é preciso pagar R$ 10,00. “Só pagam se virem”, alerta o nativo. O ponto seguinte é a hora radical do passeio. Uma duna de 80 metros convida os visitantes a uma descida de “esquibunda”. Todos se empolgaram. Deixamos os rapazes irem na frente. Ainda bem! A descida é só alegria, mas, a volta, só sofrimento. Valeu pelas fotos divertidas dos meninos morrendo de arrependidos. Quem quiser uma subida mais confortável, por pagar R$ 5,00 para voltar de quadricíclo. A descida também custa R$ 5,00 para ir quantas vezes quiser. Será que alguém agüenta mais de uma vez? Acredito que não. Finalmente a vila de Tatajuba. Existe a velha e a nova vila. A antiga foi soterrada pelas dunas e os moradores construíram uma nova. Uma moradora local nos aguarda em um ponto para contar um pouco da história do lugar. É um bom momento para comprar água e algumas lembrancinhas. Depois de tanto sol e vento, finalmente um tempo para relaxar. Uma lagoa nos espera com as mesas, cadeiras e redinhas dentro d’água. Hora de almoçar, descansar e voltar para a pousada. O passeio custa R$ 180,00 para quatro pessoas, de acordo com o que comporta o buggie.

O outro passeio foi feito no dia seguinte. Saímos da pousada entre 8h e 9h e nos dirigimos à Lagoa Azul e Lagoa do Paraíso. No caminho, uma parada para tirar fotos na árvore preguiçosa, uma árvore de tronco torto com um formato que parece estar deitada na areia. As duas lagoas são muito bacanas, com águas clarinhas. De lá, com bagagem na mão e já tendo almoçado, hora de voltar pra casa.

Árvore Preguiçosa

Além de tudo isso, ainda existe a opção de ficar na praia de Jeri, sentado na areia, curtindo o mar, que é super tranqüilo. Quem adora esportes radicais como kite e wind surf, vai encontrar nas águas e nos ventos de Jeri, o local ideal para praticar. Existem lojas de aluguel dos equipamentos e aulas sobre os esportes.

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